sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Alma Xucra.


Longe do clarão da lua,

Em teus braços me sinto seguro,

Mas continuo com tal amargura.

Minha alma xucra ainda aporreada,

Espera por ti guria para ser domada.

Pensando em colher um bom fruto,

Seguindo em rumo ao futuro,

E respirando um ar tão puro.

Cavalgando pelas coxilhas Ainda com medo,

Medo de quando apear e tu aqui não esteja mais,

A saudade que não tem fim como um potro Remoendo,

E o que eu passei... Ninguém viu!

No pobre rancho vazio!

No rancho que eu fiz pra dois.


Jeam Galli

2 comentários: