domingo, 12 de dezembro de 2010
Êxtase
Seus olhos encontram olhares perdidos numa escuridão mutua, é simples se perder nos próprios pensamentos, imaginei o que cada um estava pensando, onde estava a dor, onde encontrava-se a felicidade, se tudo o que eu via era sincero ou uma simples noite chuvosa onde a vontade de sentir sensações estranhas eram maiores que os sentimentos.
Perdida numa continua musica, num balanço estranho, numa vontade de esquecer o que está a me afligir, percorrendo os olhos por cantos onde as pessoas faziam coisas inimagináveis, talvez depois elas sentissem os sentimentos perdidos, sentissem dor, mas pareciam gostar da adrenalina do momento, pareciam gostar da maneira com que as pessoas agiam, nunca entendi muito bem o que se passa nesses lugares, mas me sinto bem, talvez me sentia bem se não fosse atingida por um objeto pontiagudo que atravessou meu peito e me jogou direto para o buraco de onde eu havia saído a pouco tempo, aonde eu havia encontrado forças para escalar e me livrar dele, assim num movimento rápido eu estava novamente lá, mas agora sem forças, sem forças para escalar novamente, eu continuo lá, num êxtase profundo.
Talvez eu seja o único problema, o único motivo por voltar para o fundo é me importar tanto com o que não deveria, é sentir tanto, é ser tão cheia, tão cheia de sentimentos, poderia ser mais fria, ou controlar tudo o que está aqui dentro nesse espaço completo, onde ninguém consegue enxergar e só eu sei o quanto está cheio, o quanto transborda, e o quanto isso machuca, traz danos. É assim, toda a força que eu tinha foi levada, toda a minha saudade aumentou, mas eu queria estar mais distante, talvez do outro lado, seria melhor, “o que os olhos não vêem o coração não sente”, não adiantaria, sou tão cheia que até longe sentiria, até longe, longe daquele que sempre fez parte dos meus sonhos eu sinto, as vezes eu me canso, preferia desligar-me de tudo, faria mais proveito da minha lucidez, deixaria os sentimentos de lado e faria mais proveito da minha lucidez.
Lucidez o que é isso ?
domingo, 5 de dezembro de 2010
Ontem.
Ah o passado brilhante, o passado bonito, o passado sonhado, é, passado.
Já aceito que ele passou, já sinto que acabou, mas o que fazer com as lembranças?
Enterá-las aonde? Em que cova?
É seria simples, mas não é. Elas vivem juntas de mim, vivem assombrando minha sombra,
vivem relembrando o quanto eu era feliz, o quanto eu transmitia um brilho enorme e o quanto eu invejo meu passado e queria fazê-lo presente.
Simples assim.
Não simples, ele machuca esqueceu? É fácil fingir que passou fingir, só fingir.
Minha lucidez faz me lembrar, faz eu parar de fingir, faz eu sentir o pranto inundado, ou faz eu sentir alegria, uma sensação boa de saber que aconteceu, mas uma tristeza de saber que acabou e eu jamais vou voltar ao passado, uma sensação estranha de confusão e minha lucidez se vai, eu tremo e sinto, sinto dor, sinto nada, sinto o passado, só sinto.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Diário de um cão.
1 mês: Minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!
2 meses: Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito inquieta e, com seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova “família humana ” cuide tão bem de mim como ela o fez.
4 meses: Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como “irmãozinhos”. Somos muito brincalhões, eles me puxam o rabo e eu os mordo de brincadeira.
5 meses: Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomodou porque fiz “pipi” dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além do que, durmo no hall de entrada. Não deu para agüentar.
8 meses: Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido… Acho que a minha família humana me ama e me consente muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vezes, me excedo, cavando na terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam. Deve ser correto tudo o que faço!
12 meses: Hoje completo um ano. Sou um cão adulto. Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim!
13 meses: Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra. Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está acontecendo.
15 meses: Já nada é igual… Moro na varanda. Sinto-me muito só. Minha família já não me quer! Às vezes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho teto que me abrigue…
16 meses: Hoje me desceram da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia! Nos direcionamos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel. Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. “Ouçam, Esperem!” lati… se esqueceram de mim… Corri atrás do carro com todas as minhas forcas. Minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido.
17 meses: Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar, desde o fundo de minha alma. Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém! Mas somente dizem: “pobre cãozinho, deve ter se perdido.” (...)
18 meses: Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus “irmãozinhos”. Aproximei-me e um grupo deles, rindo, me jogou uma chuva de pedras “para ver quem tinha melhor pontaria”. Uma dessas pedras feriu-me o olho e desde então, não enxergo com ele.
19 meses: Parece mentira quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas me mostram a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.
20 meses: Quase não posso mover-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um me jogou! Eu estava no lugar seguro chamado “calçada”, mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Quisera que tivesse matado! Mas só me deslocou as cadeiras! A dor é terrível! Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho…
Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio, sem comer. Já não posso mexer-me! A dor é insuportável! Sinto-me muito mal; fiquei num lugar úmido e parece que até o meu pelo esta caindo…Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: “não chegue perto”. Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos. A doçura de sua voz me fez reagir. “Pobre cãozinho, olha como te deixaram”, dizia… junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse: “Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio”. É melhor que pare de sofrer”.
A gentil dama, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar. Somente senti a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em porque tive que nascer se ninguém me queria..
Autor Desconhecido
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Cala-te .
Teu olhar nunca encontra meus olhos, tuas palavras nunca soam verdade pra os meus ouvidos, tudo em você é falso, tudo em você é claramente falso.
Nunca entendi o porquê de tudo isso, os motivos, as evidencias, as coordenada, ninguém nunca me explicou, eu sempre cavei aquele buraco tentando encontrar as respostas, mas só o que tinha lá era nada, e eu continuei sem respostas e com uma vontade freqüente de enterar-te lá dentro, não sentiria medo e nem receio, pelo menos ia saber o porquê de não encontrar as respostas.
As palavras deslizam para os meus dedos, eu sinto necessidade de desabafar, coisas falsas me causam náuseas, coisas sem sentido também, eu tinha tudo, hoje não tenho nada, você levou, minha paz, minha imensidão, aos poucos recupero-me, aos poucos levanto-me e continuo o caminho, mas só de pensar que posso cruzar minha vida com a sua novamente, confesso que não queria estar aqui, a melhor parte de mim se foi, sempre fui e sempre serei sorridente mas por trás de tudo isso sempre estará o medo de um nome, que só faz aumentar o medo da própria pessoa, sim já dizia Hermione Granger .
Vou curar-me e você vai sentir-se sozinho, pois é assim que mereces estar sozinha, e ao calar da noite vais lembrar daquilo que me fizestes, tirarei teu sono, não precisarei mover uma peça desse jogo, ele se fará sozinho, cada um planta o que colhe, cada passo te leve há algum lugar, cada atitude traz uma conseqüência, cada palavra atinge como uma pedra, cada vida acaba assim que começa, as mentiras consolam e a verdade sempre vai aparecer.
Você.
Ele.
Ela.
Não esqueça, não desista, amanhã a noite eu apareço nos teus pensamentos, é só uma questão de tempo.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Adeus 14
Talvez essa dor realmente tenha uma explicação, eu espero muito dos outros, espero uma ligação, um abraço, um sorriso, um beijo, um aperto de mão, uma palavra, realmente uma palavra que encante, que traga meu sorriso, que infiltre dentro de mim e contagie meu ser, dói um tanto esperar por isso e de fato nunca acontecer.
Tenho tantas feridas trazidas em 14 anos ou 15 agora que é o mesmo que se cortar e não sentir dor, é como se elas tivessem sido estancadas e esperassem a pessoa certa no momento certo para cicatrizá-las, mas cadê ?
Todos os encontros e desencontros me levam para o mesmo lugar, longe de quem eu quero por perto e perto de quem deveria estar longe, esta chegando de a hora de transformar-me em alguém de verdade, de ter atitudes de mulher erguer a cabeça e honrar minha imagem, meus sentimentos e minhas vontades.
Queria ter a inocência de uma criança e acreditar que contos de fadas existem.
sábado, 20 de novembro de 2010
Desabafo
Após sentar, se acomode o que eu tenho pra falar toma tempo e em certos momentos preciso fechar meus olhos, se é que me entende, isso sempre doeu mais em mim que em você e esse movimento de fechar os olhos é preciso, é preciso quando as forças faltarem, não quero que me veja fraca, então fecharei os olhos assim só vera o que existe fora de mim, quando eu reabri-los quero que olho no fundo deles e se sentir falta de sinceridade me avise, talvez em algum momento eu precise fingir, só espero que não percebas.
Assim que estiver pronto me avise, vou me sentar, vou encontrar forças e direi tudo o que preciso.
Vejo que estas pronto, então preciso logo começar.
Sei que posso não significar nada pra você, sei que posso ser como qualquer outra, sim, e isso é difícil de aceitar, mas se é a realidade preciso conviver com ela.
Não, não fale nada, preciso antes de tudo dizer, chegará a sua vez, você poderá falar, mas só depois de eu terminar.
Você sempre foi um ponto forte pra mim, uma luz quando estava na escuridão, um abrigo quando os raios caiam no chão e a chuva pairava no ar, você foi a força quando me faltou, o sorriso quando o que mais queria era inundar meu pranto, você foi a certeza nos meus olhos, a sinceridade das minhas palavras, o chão do meu caminhar e eu achava que eras a razão da minha vida, sabe, eu me enganei.
Minhas palavras realmente devem te assustar , eu ainda não entendo porque estou a te falar tudo isso, mas é uma necessidade.
Meus olhos se fecham e o silencio toma conta.
Em poucos minutos eles tornam a se abrir e sua expressão é de uma pessoa perdida, que demora a se encontrar, pego em seus dedos. Preciso continuar a falar.
Me enganei porque você nunca sentiu o mesmo, sim, eu sei, talvez você nunca tenha percebido mas nunca deixei de pensar em mim, aliás as pessoas sempre me disseram que eu deveria pensar mais em mim e isso fez com que eu abrisse bem os olhos e percebesse o meu engano, apartir daí você, você sumiu, desapareceu dos meus pensamentos e as vezes aparecia por alguns segundos mas logo partia, você, o seu ser de hoje desapareceu, essa pessoa orgulhosa que tomou o lugar do meu amante, o meu amante não é o mesmo, mudanças surgiram em você e isso fez com que você desaparecesse e ficassem somente as lembranças, daquele dia debaixo das sombras de algumas arvores, sentados num banco ou daquela tarde na sorveteria, ou das noites em que eu não parava nem um segundo de pensar em você ou das conversas intermináveis no MSN, afirmo isso está muito bem guardado.
Em seguida não contenho-me meus olhos estão como um poço prestes a transbordar, paro por alguns segundos e fecho os olhos.
Logo reabro, preciso continuar.
Mas para a pessoa que és hoje não, essa pessoa cheia de vontades estranhas, de orgulho extremo, pessoa que eu desconhecia, ou você fingia muito bem ou você realmente mudou, é, minhas portas se fecharam, às vezes você entra pela janela eu sei, mas meus amigos entram pela janela e você não passa de um amigo que um dia foi alguém muito melhor e que me fez um bem enorme, mas se transformou, uma transformação tão grande, não de ruga pra borboleta, mas de borboleta para ruga, se é que me entende.
Minha pulsação começa a acelerar, meus braços começam a tremer, fico logo branca, mas preciso terminar.
Então eu realmente queria te dizer, que essa mudança trouxe feridas, feridas dolorosas ao meu ser, sei que deve estar se perguntando o porque que estou falando tudo isso, mas não queria que você levasse essa dor pra mais ninguém, a dor é grande, ver alguém que foi importante pra mim se perdendo se transformando em algo não desejado é difícil e eu espero que você perceba seus erros e ai sim você encontrará a chave, a chave para abrir a porta, não sei se posso te esperar, mas quando abril-lá vou ir correndo para o seu abraço.
Pego em sua mão.
Isso é só, espero que me entenda, tenho certeza que dói mais em mim do que em você.
Me levanto, tiro um bilhete do meu bolso e dou em sua mão. Me afasto, vou para longe, para bem longe da li e no caminho encontro as lagrimas caindo e molhando o chão, estou longe, lembro-me do que estava escrito:
Quando voltar não demore pra encontrar a chave, ela está debaixo do tapete, mas só volte se me amar.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Ciúmes.
Eu sou a prova concreta dessa mentira, posso não demonstrar, mas sinto ciúmes.
Ciúmes do vento que toca seu rosto, dos raios de sol que invadem seus olhos, da sua mãe que vive tentando satisfazer suas vontades, da cadeira em que senta, das mulheres que despertam seu interesse, dos livros que lê, das gotas de chuva que banham seu corpo, das pessoas ao seu redor, das palavras, das amizades, da paz, de tudo que o cerca, de tudo o que toca, de tudo o que lhe atinge.
Sei que é banal sentir tanto assim, mas o que eu posso fazer se o medo de te ver mais longe de mim, faz eu me sentir assim, o que faço pra conter isso ?
Sempre cuidarei de você, nem que seja em meus sonhos.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Tempo.
Dar um tempo, dar uma chance, dar um abraço, dar um presente, dar um beijo, dar risada. Um tempo, mas não só para você - um tempo para o mundo, um tempo para os sonhos. Uma chance de começar do zero ou de renovar tudo, juntar todos os pedaços quebrados ou simplesmente conseguir peças novas. Uma oportunidade de deixar o passado para trás e de conseguir fotos novas para o mural. Tempo de viver o presente, abandonar tudo o que te faz mal e dar uma nova chance para você e para o mundo.
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Lembranças.
Quantas vezes você olhou para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém…
Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua cabeça não estava ali?
Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado?
Você deve ter visto que aquele filme, que vocês dois viram juntos no cinema, vai passar na TV…
E você gelou porque o bom daquele momento já passou…
E aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo ou alguém que você quer esquecer, mas não consegue?
Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso?
E aquele dia em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou tudo?
Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa?
Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou?
Para essas perguntas existem muitas respostas…
Mas o importante sobre elas não é a resposta em si…
Mas sim o sentimento…
Todos nós amamos, erramos ou julgamos mal…
Todos nós já fizemos uma coisa quando o coração mandava fazer outra…
Então, qual a moral disso tudo?
Nem tudo sai como planejamos, portanto, uma coisa é certa…
Não continue pensando em suas fraquezas e erros, faça tudo que puder para ser feliz hoje!
Não deite com mágoas no coração.
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz!
E comece com você mesmo!
Martha Medeiros
sábado, 6 de novembro de 2010
Mesmos passos, mesmo chão
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Alguém especial I
Já era final do dia, e eu pretendia chegar ao final da montanha antes do anoitecer, minha curiosidade era tanta, que esqueci do que estava em minha cabeça, esqueci que o dia ia anoitecer há apenas algumas horas e que a noite era muito mais difícil descer aquela alta cordilheira, esqueci, realmente aquela cena tirou de mim todas as outras vontades que eu tinha, me deixou com uma vontade intensa de ir até lá, ver o porque daquela pessoas estar lá sozinha, tão, mas, tão só que só de pensar já me sentia solitária.
Aos poucos fui me aproximando, percebi que era uma mulher, mais precisamente uma moça, parecia ter uns dezenove anos e seu rosto trazia uma expressão fechada, eu pela primeira vez encontrei uma pessoa que eu não conseguia ler os olhos, e isso fez que eu ficasse com mais curiosidade ainda. Ela continuo olhando pro nada, enquanto eu à examinava, tinha olhos claros, cabelos longos e lisos, não havia sorriso no seu rosto, na verdade ela não demonstrava nada, nenhum sentimento, mascarava tudo de uma maneira invejável, eu não desvendei-a ao longe, então resolvi me aproximar.
Percebi que ela não sentiu minha presença, e isso foi realmente estranho, a cada passo, tinha mais a impressão de que ela sonhava acordada, e que ela se sentia bem ali, pois nem o barulho do seu respirar era possível ser escutado, só ouvia o barulho do vento tocando a superfície fazendo com que os galhos, as arvores e a grama tomassem um balanço, em uma sincronia perfeita, que só a natureza pode nos proporcionar.
A cada passo sentia que ela estava distante, e meu coração pulsava estranho, sei lá, aquele lugar tinha uma energia positiva, e ao mesmo tempo era tão negativa, não sei explicar a sensação era tão estranha. Quando cheguei até a pedra, sentei-me ao seu lado, não sabia o que falar, palavras não buscavam sair da minha boca, não sei se ela percebeu que eu estava ali ao seu lado, ou, se o seu sonho estava lhe tomando sua consciência.
Continua...
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Coração
A uma vez eu sorria, eu brincava, eu sonhava, hoje eu sofro, choro e finjo que está tudo bem, que saudade que eu tenho de quando meu coração estava intacto esperando um alguém pra conquistá-lo, depois, depois de ferido ele nunca voltou a ser como sempre foi, nunca voltou a pulsar da mesma maneira, talvez esse trauma passe e assim eu volte a sorrir, se bem que acho que está passando.
Que mundo é esse que ninguém entende um sonho ? ♪
aline galvão
Página 65
"Como você com a cafeína"
Ela sorriu exibindo o pequeno espaço entre os dois dentes da frente. "Exatamente. Pode ser moedas, esportes, política, cavalos, musica ou fé... as pessoas mais tristes que já conheci na vida são as que não se importam profundamente com nada. Paixão e satisfação caminha lado a lado. Sem elas, qualquer felicidade é apenas temporária, porque não há o que faça elas durar. Adoraria ouvir seu pai falar sobre moedas, porque seria ver alguém em seu melhor momento, e descobrir que a felicidades geralmente é contagiosa. "
Querido John - Nicholas Sparks
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Lembrei de Ti
Ouvindo estralos nequela fogueira,
Em lembranças que meu peito encendeia,
O minuano ja me desacorçoava,
Quando o uivo da mão-pelada,
Deixa minha alma despedaçada,
Meu pingo ja relinchava,
Enquando por ti eu esperava,
Assim que amanheceu,
Tudo parece que escureceu,
Pois meu coração entristeceu,
E foi quando minha cordeona roncou,
E toda amargura se transformou,
Em um belo floreio ele despertou,
Para nunca mais sofrer por um amor,
Que muitas vezes me desacorço-ou.
Jeam Galli
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Imprevisível.
Já aconteceu algumas vezes, já apaixonei-me loucamente, já mandei pessoas ir a puta que pariu, já tive fakes, já briguei, já discuti, já conheci o desconhecido (entenderam o trocadilho rs), já vivi grandes momentos, sempre esperei que quem estivesse do outro lado fosse quem eu realmente eu pensava, mas as vezes não é, e isso me assusta, me envergonha, de verdade.
Há, você fala coisas, pra alguém, um alguém indicado, um alguém preciso, e outra pessoa lê, o beleza, se não é algo comprometedor ficamos susse, mas e se é ?
É isso já aconteceu comigo, e é o motivo de minha bochechas ficarem tão, mas tão vermelhas como nunca ficaram, como nunca senti, afinal quem me conhece sabe que sou uma pessoa sincera, que fala realmente o que pensa, mas quando algo te pega de surpresa, e lê o que não é pra ser lido, mesmo que não seja uma mentira, e nem nada de ruim, um elogio vamos dizer, mas que você não deseja que a pessoa leia, mas ela lê, é aconteceu comigo.
Estou ainda com as bochechas ardendo como a chama de uma fogueira, e as borboletas ainda estão voando em minha barriga.
E agora, o que será que vai acontecer ?
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Faz sentido.
idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira vista. Abriu a porta entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava, quando o viu ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajuda-lo em alguma coisa.
Era o sorriso mais lindo que ele já havia vista visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD. Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era e disse: Esse aqui, quer que embrulhe para presente perguntou a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela
saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.
Daquele dia em diante, todas as tardes voltava a loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir.
Ele estava apaixonado, mas tinha medo de uma reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convida-lo para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair. Um dia ele se encheu de
coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo. No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu, era a garota perguntando por ele. A mãe desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: Então você não sabe? Faleceu essa manhã. Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CD’s , todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir
um deles. Ao faze-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito: Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu agradeceria. Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim tantos quanto ela abriu trazia uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.
Assim é a vida; não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde.
Reflita e assim, pouco a pouco, ir mudando o mundo. Esta mensagem é para dizer que você é muito especial.
Aproveite e fale, escreva, telefone e diga o que ainda não foi dito. Não deixe para amanhã, quem sabe não dá mais tempo.
http://dearhateddiary.tumblr.com
domingo, 31 de outubro de 2010
Eu sentei e chorei. Conta a lenda que tudo o que cai nas águas desse rio - as folhas, os insetos, as penas das aves - se transforma nas pedras do seu leito . Ah, quem me dera eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atirá-lo na correnteza, e então não haveria mais dor, nem lembranças.
Na margem do rio piedra, eu sentei e chorei - Paulo Coelho
sábado, 30 de outubro de 2010
Garotas,
Milhões de coisas estão passando em sua mente.
Quando uma garota não está discutindo,
Ela está pensando profundamente.
Quando uma garota te olha com os olhos cheios de perguntas,
Ela está se perguntando quanto tempo você vai estar por perto.
Quando uma garota responde “estou bem” após alguns segundos,
Ela não está.
Quando uma garota olha para você,
Ela está se perguntando por que você está mentindo.
Quando uma garota estabelece em seu peito,
Ela está desejando para você ser dela para sempre.
Quando uma garota te chama todos os dias,
Ela está em busca de sua atenção.
Quando uma garota quer vê-lo todos os dias,
Ela quer ser mimada.
Quando uma garota diz “eu te amo”,
Ela está dizendo a verdade.
Quando uma garota diz que ela não pode viver sem você,
Ela compôs sua mente que você é o seu futuro.
Quando uma garota diz “sinto a sua falta”,
Ninguém neste mundo pode perder mais do que você. Pode ter certeza, ela está sofrendo muito, a saudade corroe todos os nosso ossos, e vai tomando conta das nossas vidas!
Autor Desconhecido.
Eu sinto sua falta, estamos tão longe.
Quero tê-lo aqui, é difícil acreditar que tudo não passa de lembranças, que o seu toque não pode ser mais sentido pelo meu rosto, tudo esta guardado, nada se apagou, jamais passará, eu preciso de você aqui, meu sentimento não passou, marcou, ficou tatuado, não será possível apaga-lo, eu o quero, eu o quero, já não posso evitar, já não posso conter as lágrimas que envolvem meu pranto, eu preciso tê-lo aqui.
IT'S MY LIFE <3
Medo
Gotas molham o chão, lá fora o vento sopra sem dó de arrastar a magia, escuto o som da sinfonia, folhas, vento, pedras, chuva, solidão. Tudo esta tão longe, só o que esta por aqui sou eu e a noite escura, eu e a solidão, longe de quem precisa de um pouco de afeição, longe da força, longe do poder, longe de tudo, longe de mim.
Sozinha sentindo os pingos e o medo de continuar assim, eternamente.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Meu, meu protetor.
Ao fechar os olhos me deparo com tudo o que eu gostaria de ter em meu dia-a-dia, de sentir o que eu apenas sinto em sonhos.
Encontro-o me esperando, com seu ar de homem, de HOMEM repito, seu corpo másculo e o mais engraçado é que ele me espera todos os dias com a mesma roupa, é como se ele não saísse dali nem se quer para trocar de roupa, seus olhos cor de mel infiltram-se dentro dos meus, parece exatamente como se ele soubesse do mal que estou sofrendo.
Encontro-me em um situação de perigo, onde o impossível é tão impossível que só de lembrar sinto um arrepio, como se estivesse vivendo aqui, tudo estava tão escuro, tão estranho, os movimentos eram bruscos e silenciosos, eu sentia algo se aproximar de mim, cada vez mais perto, queria me levar, me possuir, me tornar uma submissa, no mesmo momento o meu homem, o meu protetor, o meu amante, abraça-me tão forte, sem saber de onde ele surgiu, sem saber o que ele fez com o meu medo, eu apenas sinto-me protegida, eu apenas sinto o seu abraço e nada mais me importa.
Ele está a três noites me acompanhando e quando eu abro meus olhos ele some.
Meu homem, queria você na minha realidade.